sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

scorpions bem cantado

http://br.youtube.com/watch?v=niXp0ep_yqw

Hardy, a hiena

http://br.youtube.com/watch?v=1JB7j-IUeAs

Yarusha Djaruba

Yara só gosta de ilha discreta pra namorar
Yara parece uma pilha, ligada no chachachá
Levava seus amantes pras loucuras em Paquetá
Brincava de troca-troca lá na Ilha Porchat

Yara é uma garota de Cuba, danada pra namorar
Fugiu com um brotinho pra Aruba antes de vir pra cá
Strip-teases em Porto Rico, nos cassinos de Trinidad
Fez do Amazonas o seu Nilo e São Paulo: Bagdá
Yara Yarusha, Yara Yarusha
Yarusha sha...
(Só pra namorar!)

http://www.youtube.com/watch?v=Db4p0HYiPYE

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Bevilacqua

“Alguém me deve uma quantia; enquanto não chega o momento de recebê-la, meu direito conserva-se inativo em minhas mãos, ou na de qualquer, a que eu o transfira. Chegado o momento, meu direito se faz valer, para que me seja embolsada a quantia devida, espontânea ou coercitivamente. Só nesse momento, se pôs em atividade, mas para extinguir-se logo após, como esses besouros, que despertam do entorpecimento, em que jazeram por longos dias, para espanejarem as asas um momento ao sol, amarem, assegurarem a perpetuação da espécie e morrerem.”

[Clóvis Bevilacqua, Direito das Obrigações]

sábado, 8 de novembro de 2008

Society

Oh it’s a mystery to me.
We have a greed, with which we have agreed…
and you think you have to want more than you need…
until you have it all, you won’t be free.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me. [Nietzsche na veia. Zaratustra para o sol]

When you want more than you have, you think you need…
and when you think more then you want, your thoughts begin to bleed.
I think I need to find a bigger place…
cause when you have more than you think, you need more space.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me.
Society, crazy indeed…
I hope you’re not lonely, without me.

There’s those thinkin’ more or less, less is more,
but if less is more, how you keepin’ score?
It means for every point you make, your level drops.
Kinda like you’re startin’ from the top…
and you can’t do that.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me.

Society, crazy indeed…
I hope you’re not lonely, without me
Society, have mercy on me.
I hope you’re not angry, if I disagree.
Society, crazy indeed.
I hope you’re not lonely…without me.

o mundo é um moinho

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

domingo, 28 de setembro de 2008

Luis Buñuel

"Si me dijeran: te quedan veinte años de vida, ¿qué te gustaría hacer durante las 24 horas que vas a vivir?, yo respondería: dadme dos horas de vida activa y veinte horas de sueños, con la condición de que luego pueda recordarlos; porque el sueño solo existe por el recuerdo que lo acaricia".

"Se me dissessem: lhe restam vinte anos de vida, o que gostaria de fazer durante as 24 horas que vai viver?, eu responderia: dê-me duas horas de vida ativa e vinte e duas horas de sonhos, contanto que possa lembrar-me destes, porque o sonho só existe através da memória que o alimenta.”

http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/104237

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Menor país do mundo é uma plataforma militar

Menor país do mundo é uma plataforma militar
23.05.07 17:02 - Categorias: Variedades

Sealand, uma antiga plataforma militar, cujo acesso só pode ser feito por barco ou helicóptero, é o menor Estado do mundo. A plataforma com 550 m2 habitáveis, situada no mar do Norte, na altura das costas inglesas, foi fundada por um britânico excêntrico, Roy Bates, em 1967. Sealand tem Constituição, bandeira, hino nacional, moeda oficial, passaportes - e até uma seleção de futebol

Agora, Roy decidiu vender o país. Pede 10 milhões de libras, cerca de R$ 41 milhões. Para convencer possíveis compradores, os atrativos mostrados são a vista infinita do mar, a tranqüilidade absoluta garantida, e nenhum imposto.

O principado de Sealand é um Estado autoproclamado, não reconhecido por nenhuma outra nação. Ocupa uma antiga plataforma metálica, Roughs Tower, assentada em duas torres de cimento armado na altura de Harwich, no leste da Inglaterra. A plataforma foi construída em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, para a instalação de uma bateria antiaérea.

Em 1967, Roy Bates, ex-major do Exército britânico, ocupou a plataforma com a família e declarou que o local, por estar localizado em águas internacionais, podia ser considerado um Estado e se autoproclamou "príncipe".

Um ano depois, a Marinha Real tentou retirar o proprietário, e foi alvo de disparos feitos a partir da plataforma. Em seguida, um juiz deu razão a Roy Bates contra o governo britânico e considerou que Sealand estava além do limite das águas territoriais do Reino Unido.

Atualmente, é Michael, filho de Roy Bates, que está à frente da ilha. Ele substituiu o seu pai em 1999, devido a problemas de saúde, mas não mostra grande apego ao seu reino e agora o colocou à venda.

Recentemente, o site The Pirate Bay anunciou o interesse em comprar Sealand, para lá hospedar os seus servidores. Os fundadores do site querem hospedar seus serviços longe de ações judiciais, como as tentativas feitas pela RIAA (indústria fonográfica dos EUA) e outros.

http://www.clesio.net/cn/index.php/2007/05/23/menor_pais_do_mundo_e_uma_plataforma_mil?blog=12

DEFICIÊNCIAS, Mario Quintana


DEFICIÊNCIAS, Mario Quintana (escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994.

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Metade

“Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
e que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
E essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e paz que mereço
e que a tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que a convivência comigo mesmo se torne tudo
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
pois metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade eu não sei
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e o que o silêncio me fale cada vez mais
pois metade de mim é abrigo
a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela mesma não saiba
e que ninguém a tente complicar
pois é preciso simplicidade para fazê-la florescer
pois metade de mim é platéia
a outra metade é canção
E que a minha loucura seja perdoada
pois metade de mim é amor
e a outra metade.......também"

Owaldo Montenegro

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser estudada (revelada).

Sua origem está relacionada ao mito grego do surgimento da primeira mulher, Pandora, criada pelos deuses para castigar o homem. Ela abriu um recipiente e libertou todos os males que se abateram sobre o homem. Segundo a mitologia a Terra era sombria e sem vida, os deuses e a natureza começaram a dar vida e pôr cada coisa em seu devido lugar, porém faltava um animal nobre que pudesse servir de recipiente para um espírito, essa tarefa ficou incumbida aos Titãs Epimeteu (aquele que reflete tardiamente) e Prometeu (aquele que prevê).

Epimeteu criou os animais dando-lhes todas as características distintas, Prometeu ficou responsável por criar um ser à imagem e semelhança dos deuses. Com isso pegou um pouco de terra e molhou com a água de um rio, obtendo assim argila, foi moldando-a com carinho e dedicação até conseguir uma imagem semelhante à de seus deuses. Porém, o homem estava sem vida, por isso Prometeu pegou todas as coisas boas que seu irmão Epimeteu colocou nos animais e também colocou no homem, mas ainda faltava algo mais forte. Prometeu tinha amizade com uma deusa, Atená, essa com admiração pela obra dos Titãs deu ao o homem o espírito que lhe faltava.

Após ter destruído seu próprio pai, Zeus voltou suas atenções para a humanidade recém-criada e dela cobrava devoção, sacrifícios em troca de proteção. A partir do momento em que Zeus e seus irmãos passaram a disputar poder com a geração dos Titãs, Prometeu, mesmo não tendo participado da batalha era visto como inimigo e os seres humanos uma ameaça constante.

Em defesa do homem Prometeu e Zeus se encontraram em Mecone (Grécia) para decidirem os deveres e os direitos da humanidade. Prometeu pediu para que os deuses cobrassem mesmo por sua proteção, para isso teve a idéia de por à prova o poder e a visão justa e clara de Zeus. Matou um belo e imenso touro, partiu-o ao meio e pediu para que os deuses do Olimpo escolhessem uma das partes, pois a outra caberia aos humanos. Porém, ele pôs em um dos montes apenas ossos e cobriu-os com o sebo do animal, esse apresentou ser maior que o outro monte de carne. Com toda sua soberba Zeus escolheu o monte maior, no entanto, ao descobrir que havia sido enganado por Prometeu, decidiu vingar-se dele negando à humanidade o último dos dons que necessitavam para se manterem vivos: o fogo.

Com o objetivo de salvar sua criação, Prometeu roubou uma centelha de fogo celeste e entregou aos homens. Ao perceber que o novo brilho que vinha da terra era fogo, Zeus decidiu se vingar do ladrão (Prometeu) e dos beneficiados com o fogo (a humanidade). Aprisionou Prometeu na parede de um penhasco na montanha caucasiana, com uma corrente inquebrável, todos os dias suas vísceras eram comidas pelas aves, como era imortal durante a noite os órgãos e restituíam e no dia seguinte as aves voltam e comiam novamente, assim era a sua tortura diária. Antes de ser aprisionado Prometeu deixou um recipiente, seu formato não é descrito ao certo, aqui será denominado de “caixa”, com seu irmão Epimeteu, e esse ficou incumbido de ser o guardião da caixa, não permitindo que ninguém se aproximasse dela. Para se vingar do homem, Zeus resolveu criar a mulher com a ajuda dos demais deuses, nela cada um dos deuses pôs uma de suas qualidades, dente elas a beleza e a inteligência e deu-lhe o nome de Pandora.
Zeus a enviou de presente para Epimeteu, esse não deu ouvido aos conselhos que o irmão havia lhe dado antes de partir, que era para não aceitar nenhum presente dos deuses, aceitou Pandora.

Ela o seduziu e, após cair na armadilha de Zeus, Epimeteu caiu em um sono profundo, aproveitando-se disso Pandora abriu a caixa e quase todos os males que estavam lá dentro foram libertos, coisas tão ruins a amedrontaram fazendo-a fechar a caixa, porém, o último e mais importante permanecera dentro da caixa, o destruidor da esperança.
Por isso a mulher ficou conhecida como o grande mal da humanidade. A estória mitológica é um pouco semelhante à bíblica, da criação do homem e da mulher (Adão e Eva), pois nessa a mulher também é a responsável pela desgraça humana.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/filosofia/caixa-de-pandora.htm

O Doente Imaginário

Le malade imaginaire (br: O Doente Imaginário / pt: O Doente de Cisma) é a última peça de teatro escrita por Molière. A sua primeira representação teve lugar a 10 de Fevereiro de 1673. Apenas uma semana depois, a 17 de Fevereiro, durante a quarta representação da peça, Molière desmaiou, tendo falecido pouco depois.

A peça, composta por três actos, contemplava, na sua versão original, alguns interlúdios de dança e música, estes últimos da autoria do compositor Marc-Antoine Charpentier.


Sinopse
A peça conta a história de um velho hipocondríaco, Argan, que se julga doente sem de facto o estar, e que, por isso, acata toda e qualquer ordem do médico que, por sua vez, se aproveita da situação.

Argan quer que sua filha Angélique se case com o filho de um médico para que ele receba tratamento médico como favor de seu genro, ainda que ela estivesse apaixonada por Cléante.

Junto com a empregada de Argan, Toinette, seu irmão Bérald tenta "curar" Argan de sua fixação em médicos. Juntos, eles o convencem a se fingir de morto para descobrir quem é realmente leal e gosta dele. Assim, torna-se patente que a segunda esposa de Argan está atrás apenas de seu dinheiro, enquanto que sua filha realmente o ama. Após a "ressureição" do supostamente morto Argan, Angélique está livre para se casar com quem quer que escolhesse.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Doente_Imagin%C3%A1rio

sábado, 23 de agosto de 2008

Euclides da Cunha

"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário(...). É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasimodo (...) é o homem permanentemente fatigado (...) Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude (...) No revés o homem transfigura-se . (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias."

Trecho do livro "Os Sertões".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Sert%C3%B5es

Morreu em 1909. Ao saber que sua esposa, mais conhecida como Ana de Assis, o abandonara pelo jovem tenente Dilermando de Assis - e a quem Euclides atribuía a paternidade de um dos filhos de Ana, "a espiga de milho no meio do cafezal" (querendo dizer que era o único louro numa família de tez morena) -, saiu armado na direção da casa do militar, disposto a matar ou morrer. Dilermando era campeão de tiro e o matou. Tudo indica que o matou lealmente, apesar de ter enfiado um cabo de vassoura em seu ânus quando ele ainda agonizava dos seus ferimentos de arma de fogo. Foi absolvido na Justiça Militar por tratar-se de legítima defesa. Ana casou-se com ele.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O Homem Cordial

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeitinho

Sérgio Buarque de Holanda, em "O Homem Cordial", fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao contrário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração. Portanto o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, ele detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade.

Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro, descrito como “o homem cordial” pelo antropólogo Sérgio Buarque de Hollanda. No livro “Raízes do Brasil”, este autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade. Deva-se isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então.

Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, tendência esta bem ilustradas pelos episódios conhecidos com Guerra dos Farrapos e Confederação do Equador.
Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades. Desmoralizadas, incapazes de se imporem, as leis não tinham tanto valor quanto, por exemplo, a palavra de um “bom” amigo; além disso, o fato de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de se fazer amizade com este. Um adágio da época dizia que “aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo”. A informalidade era – e ainda é – uma forma de se preservar o indivíduo.

Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta “cordialidade” não deve ser entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais.

flectere si nequeo superos, Acheronta movebo*

The word is also occasionally used as a synecdoche for Hades itself. Virgil mentions Acheron with the other infernal rivers in his description of the underworld in Book VI of the Aeneid. In VII, line 312 he gives to Aeneas the famous saying, flectere si nequeo superos, Acheronta movebo: 'If I cannot deflect the will of Heaven, I shall move Hell.' The Acheron was sometimes referred to as a lake or swamp in Greek literature, as in Aristophanes' The Frogs and Euripides' Alcestis. In Dante's Inferno, the Acheron river forms the border of Hell. Following Greek mythology, Charon ferries souls across this river to Hell.
http://en.wikipedia.org/wiki/Acheron

* se não puder dobrar os deuses de cima, comoverei o Aqueronte

Nietzsche

http://www.fflch.usp.br/df/gen/index_port.html

Ordália

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ord%C3%A1lia

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

The Last Castle - A Última Fortaleza





Ne Me Quitte Pas

Ne Me Quitte Pas.
Não me Deixes (Tradução).
(Jacques Brel).
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
É preciso esquecer, Il faut oublier
Tudo se pode esquecer Tout peut s'oublier
Que já para trás ficou. Qui s'enfuit deja
Esquecer o tempo dos mal-entendidos Oublier le temps Des malentendus
E o tempo perdido a querer saber como Et le temps perdu A savoir comment
Esquecer essas horas, Oublier ces heures
Que de tantos porquês, Qui tuaient parfois
Por vezes matavam a última felicidade. A coups de pourquoi Le coeur du bonheur
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes. Ne me quitte pas
Te oferecerei Moi je t'offrirai
Pérolas de chuva Des perles de pluie
Vindas de países Venues de pays
Onde nunca chove; Où il ne pleut pas
Escavarei a terra Je creuserai la terre
Até depois da morte, Jusqu'apres ma mort
Para cobrir teu corpo Pour couvrir ton corps
Com ouro, com luzes. D'or et de lumière
Criarei um país Je ferai un domaine
Onde o amor será rei, Où l'amour sera roi
Onde o amor será lei Où l'amour sera loi
E você a rainha. Où tu seras reine
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes. Ne me quitte pas
Te Inventarei Je t'inventerai
Palavras absurdas Des mots insensés
Que você compreenderá; Que tu comprendras
Te falarei Je te parlerai
Daqueles amantes De ces amants là
Que viram de novo Qui ont vu deux fois
Seus corações ateados; Leurs coeurs s'embraser
Te contarei Je te racont'rai
A história daquele rei, L'histoire de ce roi
Que morreu por não ter Mort de n'avoir pas
Podido te conhecer. Pu te rencontrer
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes. Ne me quitte pas
Quantas vezes não se reacendeu o fogo On a vu souvent Rejaillir le feu
Do antigo vulcão De l'ancien volcan
Que julgávamos velho? Qu'on croyait trop vieux
Até há quem fale Il est paraît-il
De terras queimadas Des terres brûlées
A produzir mais trigo; Donnant plus de blé
Que a melhor primavera Qu'un meilleur avril
É quando a tarde cai, Et quand vient le soir
Vê como o vermelho e o negro *Pour qu'un ciel flamboie
Se casam *Le rouge et le noir
Para que o céu se inflame. *Ne s'épousent-ils pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes. Ne me quitte pas
Não vou chorar mais, Je ne vais plus pleurer
Não vou falar mais, Je ne vais plus parler
Escondo-me aqui Je me cacherai là
Para te ver À te regarder
Dançar e sorrir, Danser et sourire
Para te ouvir Et à t'écouter
Cantar e rir. Chanter et puis rire
Deixa-me ser a sombra da tua sombra, Laisse-moi devenir L'ombre de ton ombre
A sombra da tua mão, L'ombre de ta main
A sombra do teu cão. L'ombre de ton chien
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes, Ne me quitte pas
Não me deixes Ne me quitte pas

Brigam Espanha e Holanda

Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
O mar é das gaivotas
Que nele sabem voar
O mar é das gaivotas
E de quem sabe navegar.

Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Porque não sabem que o mar
É de quem o sabe amar.

http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/p99/p991544.htm

Leandros do Helesponto

[...]
E esses Leandros do Helesponto novo
Se resvalaram — foi no chão da história...
Se tropeçaram — foi na eternidade...
Se naufragaram — foi no mar da glória...
E hoje o que resta dos heróis gigantes?...
Aqui — os filhos que vos pedem pão...
Além — a ossada, que branqueia a lua,
Do vasto pampa no funéreo chão.
[...]

Castro Alves


http://www.lunaeamigos.com.br/mitologia/heroeleandro.htm

http://pt.wikisource.org/wiki/Quem_d%C3%A1_aos_pobres,_empresta_a_Deus

http://www.ig.com.br/paginas/novoigler/livros/espumas_flutuantes/index.html

terça-feira, 5 de agosto de 2008

GABRIELA ANDERSEN-SCHIESS


Gabriela Andersen-Scheiss was a ski instructor in the U.S. state of Idaho when she represented Switzerland at the 1984 Olympics. Twenty minutes after the winner, Joan Benoit, crossed the finish line, the 39-year-old Andersen-Scheiss staggered into the stadium, suffering from heat prostration. Her right leg was stiff and her left arm was hanging limply by her side. While spectators gasped in horror, doctors noted that she was perspiring - a good sign - and they let her continue. For 5 minutes and 44 seconds, she lurched along the final lap around the track, occasionally stopping and holding her head. Finally she fell across the finish line and into the arms of waiting medics. Andersen-Scheiss placed 37th. Remarkably, she recovered rapidly and was released by medical personnel only two hours later.




http://www.youtube.com/watch?v=Zs4lbNPiat0&NR=1


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Voltaire

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Maiakovski >> Eduardo Alves da Costa

No caminho com Maiakovski não é de Maiakovski, mas sim de Eduardo Alves da Costa
http://br.geocities.com/edterranova/maia40.htm

No Caminho, com Maiakóvski
Eduardo Alves da Costa

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de me quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas manhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão

é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

Foucault - Velazquez - Las meninas


"[...] a representação pode se dar como pura representação."


Michel Foucault, As palavras e as coisas, Martins Fontes, 2002, pp. 20-21.


http://dimensaoestetica.blogspot.com

domingo, 20 de julho de 2008

Mandela

"For to be free is not merely to cast off one's chains, but to live in a way that respects and enhances the freedom of others."

Nelson Mandela

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Epicuro

"Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.”

terça-feira, 15 de julho de 2008

Hegel




Explicação do triângulo (tese, antítese, síntese):
http://hegel.net/en/v0methode-dreieck.htm

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

"Ademais, as obras de Hegel possuem a fama de serem difíceis, devido à amplitude dos temas que pretendem abarcar. Diz a anedota (possivelmente verdadeira) que quando saiu a tradução francesa da Fenomenologia do Espírito, muitos estudiosos alemães foram tentar estudar a Fenomenologia pela tradução francesa, para "ver se entendiam melhor" o árido texto hegeliano."
"Por exemplo, a Revolução Francesa constitui, para Hegel, a introdução da verdadeira liberdade nas sociedades ocidentais pela primeira vez na história escrita. No entanto, precisamente por sua novidade absoluta, é também absolutamente radical: por um lado, o aumento abrupto da violência que fez falta para realizar a revolução, não pode deixar de ser o que é, e, por outro lado, já consumiu seu ponente. A revolução, por conseguinte, já não pode voltar-se para nada além de seu resultado: a liberdade conquistada com tantas penúrias é consumida por um brutal Reinado do Terror. A história, não obstante, progride aprendendo com seus erros: somente depois desta experiência, e precisamente por causa dela, pode-se postular a existência de um Estado constitucional de cidadãos livres, que consagra tanto o poder organizador benévolo (supostamente) do governo racional e os ideais revolucionários da liberdade e da igualdade."


Is the Phenomenology needed or recomended as introduction to Hegels System:

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Machado

"A divergência dos relógios é o princípio fundamental da relojoaria."
Machado de Assis

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quem tem pressa vai devagar

Eu sou da laia, da laia, do lama
Da laia, da lama, do lado de cá
Mas tô muito afins dessa dama
Eu quero nirvana é agora e é já

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Conselheiro Acácio

Conselheiro Acácio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Conselheiro Acácio é uma das personagens da obra O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. Esta figura fictícia tornou-se célebre como representação da convencionalidade e mediocridades dos políticos e burocratas portugueses dos finais do século XIX, sendo até à actualidade utilizada para designar a pompa balofa e a postura de pseudo-intelectualidade utilizada por muitas das figuras públicas portuguesas. Deu origem ao termo acaciano, designação utilizada para tais figuras ou para os seus ditos.

O Conselheiro Acácio é descrito por Eça de Queiroz como sendo um homem alto, magro, vestido todo de preto, com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no queixo, ia-se alargando até à calva, vasta e polida, um pouco amolgada no alto. Tingia os cabelos, que de uma orelha à outra lhe faziam colar para trás da nuca; e aquele preto lustroso dava, pelo contraste, maior brilho à calva; mas não tingia o bigode: tinha-o grisalho, farto, caído aos cantos da boca. Era muito pálido; nunca tirava as lunetas escuras. Tinha uma covinha no queixo e as orelhas muito grandes, muito despegadas do crânio[1].

Perante a sociedade, o Conselheiro Acácio era um moralista, com constantes declarações a favor da sã moral e dos bons costumes, que faziam dele um público paladino da família e das virtudes cristãs.

Nado e criado em Lisboa, era um solteirão sem família, aposentado do cargo de director-geral do Ministério do Reino, que vivia num terceiro andar da Rua do Ferregial, amancebado com a criada, que entretanto o atraiçoava.

Expressava-se com chavões e elaboradas frases vazias e citava muito. Com gestos sempre medidos e cerimoniosos, jamais usava palavras triviais: não dizia vomitar, antes fazia um gesto indicativo e empregava o termo restituir. Assinante do Teatro de São Carlos há dezoito anos, conhecia toda a sociedade amante da ópera e toda a intelectualidade da moda. Nas suas constantes citações dizia sempre o nosso Garret, o nosso Herculano e falava incessantemente das nossas virtudes pátrias. Tendo sido nomeado conselheiro por carta régia, sempre que dizia El-Rei erguia-se um pouco na cadeira.

Tinha sido feito cavaleiro da Ordem de Santiago, em atenção aos seus grandes merecimentos literários e às obras publicadas, de reconhecida utilidade, no campo da economia política. Era autor das seguintes obras: Elementos Genéricos da Ciência da Riqueza e Sua Distribuição, com o subtítulo Segundo os Melhores Autores; da Relação de Todos os Ministros do Estado desde o Grande Marquês de Pombal até Nossos Dias com Datas Cuidadosamente Averiguadas de Seus Nascimentos e Óbitos e de uma volumosa Descrição Pitoresca das Principais Cidades de Portugal e Seus Mais Famosos Estabelecimentos.

Kierkegaard

"Aquilo de que o tempo necessita, no sentido mais profundo, se exprime pura e simplesmente em uma só palavra: a eternidade. A desgraça de nosso tempo é justamente se ter tornado exclusivamente 'o tempo', a temporalidade que, na sua impaciência, não quer absolutamente ouvir falar da eternidade ... Tornar o eterno absolutamente supérfluo não conseguiria, por toda a eternidade, ter sucesso. Pois, quanto mais se imagina capaz de prescindir do eterno ou quanto mais se endurece nesta arte, tanto mais também, no fundo, a única necessidade é a do eterno" (O indivíduo, OC XVI, p. 80)

sábado, 5 de julho de 2008

Florença perdoa crime de Dante Alighieri

http://www.youtube.com/watch?v=Ryx8X4JaW9Y&

Setecentos anos após ter sido condenado ao exílio, o escritor pré-renascentista italiano Dante Alighieri foi absolvido pelo conselho municipal da cidade de Florença.

O autor da Divina Comédia, condenado em 1302 por ter apoiado a facção política "errada", será reabilitado pelo prefeito da cidade em uma cerimônia pública. Um de seus descendentes receberá a honraria mais alta que a cidade pode conceder.

Na época de sua condenação, a sentença exigia dois anos de exílio e o pagamento de uma multa. Como não pagou, o poeta estaria condenado à morte e seria queimado caso retornasse a Florença. Foi durante o exílio que Dante escreveu a obra pela qual é mais conhecido, A Divina Comédia -- uma jornada dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=17030

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O Espelho - Machado de Assis

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000240.pdf
Esboço de uma nova teoria da alma humana.

http://www.machadodeassis.org.br/

- Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para entro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior aquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. "Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração." Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...

[...]


- O alferes eliminou o homem. Durante alguns dias as duas naturezas equilibraram-se; mas não tardou que a primitiva cedesse à outra; ficou-me uma parte mínima de humanidade. Aconteceu então que a alma exterior, que era dantes o sol, o ar, o campo, os olhos das moças, mudou de natureza, e passou a ser a cortesia e os rapapés da casa, tudo o que me falava do posto, nada do que me falava do homem. A única parte do cidadão que ficou comigo foi aquela que entendia com o exercício da patente; a outra dispersou-se no ar e no passado. Custa-lhes acreditar, não?

[...]

- Vai entender. Os fatos explicarão melhor os sentimentos: os fatos são tudo. A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada; e, se bem me lembro, um filósofo antigo demonstrou o movimento andando.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Gadamer

Gadamer's philosophical project, as explained in Truth and Method, was to elaborate on the concept of "philosophical hermeneutics", which Heidegger initiated but never dealt with at length. Gadamer's goal was to uncover the nature of human understanding. In the book Gadamer argued that "truth" and "method" were at odds with one another. He was critical of two approaches to the human sciences (Geisteswissenschaften). On the one hand, he was critical of modern approaches to humanities that modeled themselves on the natural sciences (and thus on rigorous scientific methods). On the other hand, he took issue with the traditional German approach to the humanities, represented for instance by Friedrich Schleiermacher and Wilhelm Dilthey, which believed that correctly interpreting a text meant recovering the original intention of the author who wrote it.

In contrast to both of these positions, Gadamer argued that people have a 'historically affected consciousness' (wirkungsgeschichtliches Bewußtsein) and that they are embedded in the particular history and culture that shaped them. Thus interpreting a text involves a Fusion of horizons where the scholar finds the ways that the text's history articulates with their own background. Truth and Method is not meant to be a programmatic statement about a new 'hermeneutic' method of interpreting texts. Gadamer intended Truth and Method to be a description of what we always do when we interpret things (even if we do not know it): ‘My real concern was and is philosophic: not what we do or what we ought to do, but what happens to us over and above our wanting and doing’ (Truth and Method (2nd edn Sheed and Ward, London 1989) xxviii).

Truth and Method was published twice in English, and the revised edition is now considered authoritative. The German-language edition of Gadamer's Collected Works includes a volume in which Gadamer elaborates his argument and discusses the critical response to the book. Finally, Gadamer's essay on Celan (entitled "Who Am I and Who Are You?") is considered by many -- including Heidegger and Gadamer himself -- as a "second volume" or continuation of the argument in Truth and Method.

Gadamer also added philosophical substance to the notion of human health. In 'The Enigma of
Health' Gadamer explored what it means to heal, as a patient and a provider. In this work the practice and art of medicine are thoroughly examined, as is the inevitability of any cure.
In addition to his work in hermeneutics, Gadamer is also well known for a long list of publications on Greek philosophy. Indeed, while Truth and Method became central to his later career, much of Gadamer's early life centered around studying the classics. His work on Plato, for instance, is considered by some to be as important as his work on hermeneutics.

http://en.wikipedia.org/wiki/Gadamer

Camus e Sartre: O polêmico fim de uma amizade no pós-guerra

http://www.tvcultura.com.br/entrelinhas/colaboradores.asp

Camus e Sartre: O polêmico fim de uma amizade no pós-guerra
por Manuel da Costa Pinto
Escritor e colunista de literatura

Biografia de uma amizade, com o desfecho dramático de uma ruptura pública. Assim pode ser definido o livro do norte-americano Ronald Aronson sobre as relações entre o escritor Albert Camus e o filósofo Jean-Paul Sartre.

O leitor poderá se perguntar: a quem interessa saber dos bastidores de uma briga entre dois intelectuais franceses nos anos 50? Mas o fato é que o livro de Aronson – Camus e Sartre: O polêmico fim de uma amizade no pós-guerra – é muito mais do que uma história sobre intrigas e rivalidades pessoais.

Sartre foi o papa da filosofia existencialista, uma corrente de pensamento na qual a afirmação de que “o homem está condenado à liberdade” se associava a engajamentos políticos. Para Sartre, as circunstâncias históricas eram uma possibilidade de materializar uma idéia de libertação do homem em relação a quaisquer determinações externas (religião, ideologia ou imposições sociais e econômicas).

Durante muito tempo, Camus foi identificado como existencialista. Havia muitas semelhanças entre ambos. No romance O Estrangeiro, Camus cria uma personagem totalmente indiferente às convenções sociais e que assassina um árabe numa praia da Argélia (seu país natal, no norte da África). Ao longo do julgamento, o protagonista diz que matou “por causa do sol” – expressando, uma idéia de acaso, de gratuidade, que parecia próxima à noção sartriana de contingência. E no ensaio O mito de Sísifo, Camus criou uma noção de absurdo da condição humana, de confrontação com a morte, muito próxima à filosofia de Sartre.

Sartre foi amigo e admirador de Camus até o momento em que este lançou O homem revoltado, livro de 1951 no qual atacava as ideologias que transformavam os engajamentos políticos num fim em si mesmo.

Sartre publicou em sua revista, Les Temps Modernes, um artigo que criticou O homem revoltado de modo impiedoso – gerando uma resposta de Camus e uma réplica de Sartre que selou a ruptura entre ambos.

O pano de fundo da polêmica era o fato de que Sartre estava alinhado aos comunistas no momento em que os crimes de Stalin na União Soviética estavam sendo divulgados. Camus se opunha radicalmente à idéia de que os fins justificavam os meios, de que a eficácia política poderia cancelar valores éticos – e por isso foi ridicularizado por Sartre como porta-voz de uma moral de Cruz Vermelha.

O livro de Aronson examina todas as nuances desse período conturbado da guerra fria e traz uma revelação: a existência de uma peça teatral intitulada O improviso dos filósofos, em que Camus satiriza o existencialismo de Sartre e que permaneceu inédita até recentemente. Detalhe importante: Camus escreveu O improviso dos filósofos muito antes da polêmica com Sartre – sinal de que já adivinhava disputas ideológicas que permanecem válidas até hoje.

sábado, 28 de junho de 2008

Bossa Nova

O ritmo da bossa nova é uma mistura do ritmo sincopado da percussão do samba numa forma simplificada e a ao mesmo tempo sofisticada, que pode ser tocada num violão (sem acompanhamento adicional), cuja técnica foi inventada por João Gilberto. Quanto à técnica vocal (parte integral do conceito de bossa nova), é uma técnica de cantar em tom de voz uniforme, com voz emitida sem vibrato, e com um fraseado disposto de forma única e não-convencional (ora antecipando, ora depois da base rítmica), e de forma a eliminar quase todo o ruído da respiração e outras imperfeições.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gilberto

O Pato

http://www.youtube.com/watch?v=ytSQwQoOon8

O pato vinha cantando alegremente, quém, quém
Quando um marreco sorridente pediu
Pra entrar também no samba, no samba, no samba
O ganso gostou da dupla e fez também quém, quém
Olhou pro cisne e disse assim "vem, vem"
Que o quarteto ficará bem, muito bom, muito bem
Na beira da lagoa foram ensaiar
Para começar o tico-tico no fubá
A voz do pato era mesmo um desacato
Jogo de cena com o ganso era mato
Mas eu gostei do final quando caíram n'água
E ensaiando o vocal
quém, quém, quém, quémquém, quém, quém, quém

João Gilberto:
http://www.youtube.com/watch?v=8qMV3c56vnw&feature=related

If 6 Was 9 - Jimi Hendrix

http://en.wikipedia.org/wiki/If_6_Was_9

The theme has been described as an "individualist anthem".[4] The lyrics portray the underlying conflict of the counterculture of the 1960s: the "social and cultural dichotomies" between the hippies and the "white collared conservative" business world of the establishment. Beginning with a blues riff, the lyrics accompany a "spacey" free-form jam, with Hendrix epitomizing the existentialist voice of the youth movement: "I'm the one that's got to die when it's time for me to die/so let me live my life/the way I want to."[5]


The title, "If 6 was 9", may stem from the fact that an inverted figure 6 becomes a 9, and reflects many of the lyrics in the song, which assert that even if basic things about the world were suddenly completely different, the narrator intends to continue living his life uninfluenced by outside forces.


Author Harry Shapiro believes the lyrics, "if the mountains fell into the sea" are a reference to the creation myth of the second world of Hopi mythology. Frank Waters' Book of the Hopi (1963) was known to have influenced Hendrix, and many of his songs contain mythological themes and images related to Native Americans in the United States; Hendrix himself was part Cherokee.[6]


Vídeo interessante com imagens relacionadas à música:
http://www.youtube.com/watch?v=DsCUopuxsxU

(yeah, sing a song bro...)

If the sun refused to shine
I dont mind, I dont mind
(yeah)
If the mountains ah, fell in the sea
Let it be, it aint me.
(well, all right)
Got my own world to live through and uh, ha !
And I aint gonna copy you.
Yeah (sing the song brother...)
Now if uh, six uh, huh, turned out to be nine
Oh I dont mind, I dont mind uh ( well all right... )
If all the hippies cut off all their hair
Oh I dont care, oh I dont care.
Dig.
cause Ive got my own world to live through and uh, huh
And I aint gonna copy you.
White collar conservative flashin down the street
Pointin their plastic finger at me, ha !
Theyre hopin soon my kind will drop and die but uh
Im gonna wave my freak flag high, high !
Oww !
Wave on, wave on...
Ah, ha, ha
Fall mountains, just dont fall on me
Go ahead on mister business man, you cant dress like me
Yeah !
Dont nobody know what Im talkin about
Ive got my own life to live
Im the one thats gonna die when its time for me to die
So let me live my life the way I want to
Yeah, sing on brother, play on drummer

segunda-feira, 23 de junho de 2008

VÍRGULA - 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

domingo, 22 de junho de 2008

Marvin Gaye - What's going on? What's Happening Brother?

http://www.youtube.com/watch?v=Y9KC7uhMY9s&feature=related

morte trágica

Quando a turnê foi encerrada, ele se isolou e se mudou para a casa de seus pais. Ele ameaçou cometer suicídio diversas vezes, depois de numerosas e amargas brigas com seu pai, Marvin Pentz Gay Sr. Em 1 de abril de 1984, um dia antes de completar seu 45º aniversário, Marvin foi assassinado com um tiro por seu próprio pai, após uma briga iniciada quando os pais de Marvin discutiam sobre a perda de documentos de negócios. A ironia é que Marvin foi morto por uma arma que ele próprio havia dado de presente para seu pai. Marvin Pentz Sr. foi condenado a seis anos de prisão, após ser declarado culpado por homicídio. A acusação de assassinato foi abandonada após médicos descobrirem que ele estava com um tumor cerebral. Marvin Pentz Sr passou o final de sua vida em um asilo, onde morreria de pneumonia em 1998.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Gaye#Retorno_e_morte_tr.C3.A1gica

Lullaby - The Cure

http://en.wikipedia.org/wiki/Lullaby#External_links

A lullaby is a soothing song, usually sung to children before they go to sleep. They originated in England in the late 1300s. The idea is that the song sung by a familiar and beautiful voice will lull the child to sleep. Lullabies written by established classical composers are often given the form-name berceuse, which is French for lullaby, or cradle song.

Essa letra tem tudo a ver com a definição de lullaby hehehe:


spy something begining with S.......
On candystripe legs the spiderman comes
Softly through the shadow of the evening sun
Stealing past the windows of the blissfully dead
Looking for the victim shivering in bed
Searching out fear in the gathering gloom and
Suddenly!
A movement in the corner of the room!
And there is nothing I can do
And I realise with fright
That the spiderman is having me for dinner tonight!
Quietly he laughs and shaking his head
Creeps closer now
Closer to the foot of the bed
And softer than shadow and quicker than flies
His arms are around me and his tongue in my eyes
"Be still be calm be quiet now my precious boy
Don't struggle like that or I will only love you more
"But it's much too late to get away or turn on the light
The spiderman is having you for dinner tonight
And I feel like I'm being eaten
By a thousand million shivering furry holes
And I know that in the morning I will wake up
In the shivering cold
The spiderman is always hungry...

Sunday Bloody Sunday

http://en.wikipedia.org/wiki/Bloody_Sunday_(1972)

Bloody Sunday (Irish: Domhnach na Fola)[1] is the term used to describe an incident in Derry,[2] Northern Ireland, on 30 January 1972 in which 26 civil rights protesters were shot by members of the 1st Battalion of the British Parachute Regiment during a Northern Ireland Civil Rights Association march in the Bogside area of the city. Thirteen people, seven of whom were teenagers, died immediately, while the death of another person 4½ months later has been attributed to the injuries he received on the day. Two protesters were injured when they were run down by army vehicles.[3] Many witnesses including bystanders and journalists testify that all those shot were unarmed. Five of those wounded were shot in the back.[4]


U2:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sunday_Bloody_Sunday_%28song%29

Deus ex machina

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_ex_machina

A expressão latina Deus ex machina significa literalmente "Deus surgido da máquina". A expressão é uma tradução do grego "ἀπὸ μηχανῆς θεός" (apó mechanés theós).

Sua origem encontra-se no teatro grego e refere-se a uma inesperada, artificial ou improvável personagem, artefato ou evento introduzido repentinamente em um trabalho de ficção ou drama para resolver uma situação ou desemaranhar uma trama. Este dispositivo é na verdade uma invenção grega. No teatro grego havia muitas peças que terminavam com um deus sendo literalmente baixado por um guindaste até o local da encenação. Esse deus então amarrava todas as pontas soltas da história.

A expressão é usada hoje para indicar um desenvolvimento de uma história que não leva em consideração sua lógica interna e é tão inverossímil que permite ao autor terminá-la com uma situação improvável porém mais palatável. Em termos modernos, Deus ex machina também pode descrever uma pessoa ou uma coisa que de repente aparece e resolve uma dificuldade aparentemente insolúvel. Enquanto que em uma narrativa isso pode parecer insatisfatório, na vida real este tipo de figura pode ser bem-vindo e heróico.

A noção de Deus ex machina também pode ser aplicada a uma revelação dentro de uma história vivida por um personagem, que envolva realizações pessoais complicadas, às vezes perigosas ou mundanas e, porventura, seqüência de eventos aparentemente não relacionados que conduzem ao ponto da história em que tudo é conectado por algum conceito profundo. Essa intervenção inesperada e oportuna visa a dar sentido à história no lugar de um evento mais concreto na trama.

A tragédia grega de Eurípides era notória em usar este dispositivo na trama.

Se a aceleração diminui a velocidade ...

... continua aumentando burrão!

A = êv/êt

ex. num intervalo de 2 horas, na primeira hora saio de 0km/h e chego a 100km/h. Na segunda hora saio de 100km/h e chego a 150km/h. A aceleração diminui de um intervalo para outro mas a velocidade continuou sempre aumentando (desde 0km/h até 150km/h).

ex2. basta olhar para o velocímetro do carro: se a velocidade aumenta rápido a aceleração é alta, se o velocímetro, em seguida, muda devagar a aceleração diminuiu, mas a velocidade vai aumentando sempre. a intensidade com que a vel. muda no tempo é a aceleração.

Wikipedia >> música "killing an arab" do The Cure

http://en.wikipedia.org/wiki/Killing_an_Arab

History

Composer Robert Smith has said that the song "was a short poetic attempt at condensing my impression of the key moments in L'Étranger (The Stranger) by Albert Camus" (Cure News number 11, October 1991). The lyrics describe a shooting on a beach, in which the Arab of the title is killed by the song's narrator; in Camus' story the main character, Meursault, shoots an Arab standing on a beach after staring out at the sea and being overwhelmingly blinded by the sun, reflected on the sea, the sand and the knife the Arab was holding.

The track has a controversial history, since it has often been viewed as promoting violence against Arabs. In the US, The Cure's first compilation of singles, Standing on a Beach (1986), was packaged with a sticker advising against racist usage of the song. It saw controversy again during the Persian Gulf War and following September 11th.[1] "Killing an Arab" was the only single from the Three Imaginary Boys era not to be included on that album's 2004 remaster.
The song was revived in 2005, when the band performed the song at several European festivals. The lyrics, however, were changed from "Killing an Arab" to "Kissing an Arab". Smith added a whole new opening verse when the band performed it at the Royal Albert Hall, London on April 1, 2006 as "Killing Another". The "killing another" lyric has also been used during the 2007-2008 4 Tour.

CAMUS - video

Interessante o vídeo com fotos e frases do Camus, com fundo musical do The Cure ("killing an arab"):

http://www.youtube.com/watch?v=_Lxl70Sihic